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Plano de fiscalização 2016/2017 contempla novas cidades do interior

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Fiscalização de obras no interior do Ceará

O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Ceará (CAU/CE) tem constantemente fiscalizado as cidades do interior como parte da execução do plano de fiscalização 2016/2017, elaborado pela equipe técnica – gerência técnica e setor de fiscalização –, que determina as rotas a serem percorridas.

Uma das viagens mais recentes foi realizada pelo analista agente de fiscalização Erick Rolim, que passou pelos municípios de Russas, Limoeiro do Norte e Quixeré nos dias 31 de agosto e 1º de setembro pela primeira vez. O atual plano de fiscalização contempla cidades que não foram visitadas no ano anterior. Tais cidades são escolhidas de acordo com a expansão urbana, ou seja, o aumento do número de obras, que pode ser constatado pelo número de Registros de Responsabilidade Técnica (RRT).

Durante o percurso em Russas, o fiscal Erick passou pelas áreas centrais e loteamentos, como de costume nas rotas estabelecidas. De acordo com ele, todas as obras vistoriadas no município apresentaram responsável técnico. Uma característica positiva observada foi a sinalização, pela Prefeitura, das obras fiscalizadas. “Isso é muito importante, pois dá transparência e permite que a população tenha acesso a essa informação”, avalia.

Em Limoeiro do Norte, o agente de fiscalização teve contato com uma da poucas arquitetas da região, Alane de Holanda, que conversou sobre a visita do CAU/CE no município e os desafios de trabalhar no interior. Já em Quixeré, um aspecto específico que ele observou foi a quantidade de obras em andamento.

O Presidente do CAU/CE, Odilo Almeida, natural de Russas, esteve no município no mesmo período, participando de ação conjunta com a fiscalização, orientando sobre possíveis rotas, e divulgando o Conselho no jornal De Olho na Cidade, da TV Russas. Além disso, Odilo Almeida apresentou a carta destinada aos candidatos municipais nas eleições 2016 que propõe um pacto pela qualidade de vida nas cidades.

 

Uma resposta

  1. Eu estava pensando muito sobre as fiscalizações nas cidades do interior que estão abandonadas. Resta a nõs arquitetos fazer a fiscalização e sem termos o retorno e a garantia de uma boa arquitetura para esses locais esquecidos.Vejo que ha falta dessa mão de obra. Eu gostaria muito de poder fiscalizar o interior, Moro no litoral norte do RS e so o que vemos por aqui são obras sem responsabilidade tecnica,sem acompanhamento, e com isso, sem arquitetura. Sendo assim, deixando as nossas cidades cada vez mais feias e nossos imoveis cada vez mais desvalorizados. Se não estamos enquadrados dentro de condominios de luxo, somos esquecidos.

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